quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Depressão na Terceira Idade



Tem aumentado nos últimos anos, a depressão entre indivíduos com idade acima de 50 anos.

A vida moderna exclui o idoso do convívio familiar. Não se tem tempo para eles. Homens e mulheres cada vez mais envolvidos com o trabalho e as crianças com a agenda cada vez mais cheia, não conseguem dedicar um pouco do seu tempo para um pai, uma mãe, um avó ou avô.

Existem situações piores, quando o idoso mora sozinho, via de regra com apenas uma empregada como companhia. Nas camadas mais pobres a maioria das vezes nem esta companhia têm.

Sentimentos de abandono, tristeza, sensação de inutilidade, apatia, choro fácil, desesperança, são rotina de inúmeros idosos. Isto, aliado as enfermidades próprias da idade, como males de Alzheimer e Parkinson, diabete, esclerose múltipla, além das limitações de locomoção, dificuldade de concentração, memorização, baixa auditiva e visual, tornam a vida do idoso mais limitada. É preciso um esforço grande de sua parte e um apoio da família para que todos estes problemas sejam superados e ele mantenha uma qualidade de vida satisfatória.

A prevenção desta condição ruim de vida é feita desde muitos anos antes. Uma rotina de vida ativa, intelectual e física, aliada a um boa alimentação, é fundamental.

O idoso não pode se entregar a apatia. A aposentadoria não deve ser encarada como objetivo, muito menos como condição para que se pare de produzir.

Muito antes da aposentadoria se concretizar, o indivíduo tem que procurar começar a preencher seu tempo com um curso, com uma atividade paralela prazeirosa, principalmente que envolva a mente. Quantas pessoas se formam pela 1ª vez ou mesmo pela 2ª vez aos 70 anos. É hora de fazer "aquele" curso que sempre teve vontade mas faltou o oportunidade.

Desenvolver desde jovem várias opções de lazer é importante. Quanto mais hobies tiver, maior a possibilidade de distração. Grupos de trabalho, de pesca, são sempre divertidos.

Gosto pela leitura, culinária, trabalhos manuais, artesanatos em geral, cerâmica, pintura, por exemplo, é extremamente positivo.

A pessoa não pode entregar-se à tristeza. Deve procurar uma saída e seguir em frente.

Na maioria dos estados brasileiros existem programas para idosos: centros de convivência, com orientações de geniatras, nutricionistas, recreadores, etc, favorecem o conviver saudável e afastam a depressão.

Além de tudo citado acima, outras atitudes podem ajudar:

- Exercícios físicos (caminhadas, natação, hidroginastica, etc) são recomendáveis para a saúde do corpo e liberam a endorfinas, substâncias que estimulam o bom humor.

- Medicamentos para algumas doenças próprias da idade podem causar depressão. É importante conversar com o médico sobre esta possibilidade.

- Buscar a integração e a convivência com outras pessoas. Ficar em casa sem fazer nada é extremamente prejudicial.

Apesar de todos estes cuidados, a depressão poderá se instalar. Neste caso, não fugir do problema é fundamental. O médico deve ser procurado. Depressões leves podem ser tratadas apenas com terapias, já graves exigem o uso de medicamentos. Tanto num caso como no outro, somente um médico especializados está apto a ajudar.



" Cada um tem a idade do seu coração, da sua experiência, da sua fé." - George Sand

Aids e a Terceira Idade





Desde o início da epidemia, nos anos 80, a Aids exige dos governos competência para levar a mensagem do sexo seguro ao grupo aparentemente mais vulnerável. Foi assim com gays, prostitutas, usuários de drogas injetáveis, jovens heterossexuais e, mais recentemente, com mulheres casadas. Agora a doença avança sobre uma parcela da população fisicamente fragilizada e de abordagem mais complexa: os idosos. O número de casos confirmados de Aids com idade acima de 50 anos cresce no Brasil como em nenhuma outra faixa etária. Entre os homens, a expansão foi de 98% na última década. Sobre a parcela feminina idosa, a epidemia avança como um rolo compressor: houve um crescimento de 567% entre 1991 e 2001. Enquanto isso, as campanhas de prevenção são estreladas por celebridades quase adolescentes.
A concepção arraigada na sociedade de que sexo é prerrogativa da juventude contribui para manter desassistida essa parcela da população. Costuma ser implacável o julgamento dos filhos diante do diagnóstico de Aids no idoso: 'Foi pegar isso nessa idade?'. Alguns profissionais de saúde também expressam uma surpresa desconcertante: 'Foi transfusão de sangue, né?'.
Um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde, em janeiro, sobre o comportamento sexual dos brasileiros mostrou que 67% da população entre 50 e 59 anos se diz sexualmente ativa. No grupo acima de 60 anos, o índice também é expressivo: 39%. A média de relações na parcela acima de 50 anos é de 6,3 ao mês. A responsabilidade por isso se deve, em parte, à difusão dos remédios para disfunção erétil. 'A longevidade sexual da população está aumentando e a prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis precisa ser intensificada', comenta Alexandre Grangeiro, coordenador do Programa Nacional de DST/Aids.
Do total de casos confirmados de Aids no Brasil, 6% eram verificados em pessoas acima de 50 anos em 1991. Dez anos depois (última data com dados completos disponíveis), o índice havia subido para 11%. Nos Estados Unidos, o cenário é o mesmo. Os casos de Aids na população acima de 50 anos quintuplicaram na última década. 'As autoridades tentam amenizar os fatos, mas o problema é concreto e alarmante', diz o médico Alberto de Macedo Soares, presidente da seção paulista da Sociedade Brasileira de Geriatria. 'É preciso desmistificar a idéia de que só jovem pega o HIV.'

Benefícios do animal de estimação para os idosos



A companhia dos animais oferece uma alternativa proteger as pessoas dos estados de solidão.

Em alguns casos substituem os filhos que cresceram e se tornaram independentes; em outros, proporcionam inúmeras oportunidades para fazer novos amigos. No parque por exemplo ou mesmo na rua quando os animais se socializam ou quando alguem acha o seu cachorrinho um mimo , a oportunidade de entabular uma conserva ou de fazer novo conhecido ou amigo é muito grande.

- Os animais pela sua expontaneidade permitem-nos grandes risadas e aumentam a nossa atividade física, assim como o nosso exercício muscular. Na caminhada com eles, no cuidar e tratar alimentando ou trocando a água.

- Permite principalmente aos idosos serem independentes sem se sentirem sozinhos.

- Otimizam o atendimento e a percepção, melhoram na comunicação verbal e aumentam as expressões faciais positivas.

- Estimula os sentidos da visão, olfato, audição e tato.

- Atende a necessidade de tocar e serem tocados. Idosos em instituições de repouso usam o gato para tocar e ser tocado pois este animalzinho também gosta do toque e o mais interessante é que esta provado que acariciar um gato diminui a pressão arterial, é calmante e relaxante.
- Os idosos se sentem úteis por terem alguém para cuidar.

Também animais domésticos de estimação trazem benefícios para a saúde mental:

- Em adultos com depressão, diminui o número de suicídios e o tempo internado em hospitais psiquiátricos.

- Em relação aos adultos com retardo mental, observa-se um aumento do vocabulário oral compreensível, uma comunicação não-verbal mais rica e maior motivação.

Atualmente, existem instituições que protegem os animais de rua, onde se pode adotar um animal de estimação vermifugados e limpos, proporcionando um lar e, o que é mais importante, dando a oportunidade de compartilhar com eles parte da sua vida.

Dra Odilza Vital é médica endocrinologista, geriatra e estéta. http://www.odilzavital.com/


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Idoso deve manter a forma muscular para evitar doenças



Uma alimentação saudável associada à prática regular de exercícios físicos trazem benefícios para qualquer idade ao longo de toda a vida. Mas estas vantagens em idosos são redobradas se multiplicando, já que atitudes como estas retardam a perda de massa muscular e contribuem na prevenção de doenças.
A perda de massa muscular, em pessoas de todas as faixas etárias, resulta não só em flacidez, mas também causa insegurança para caminhar, quedas e até dificuldades para respirar ou tossir. O indivíduo idoso ficará mais propenso ainda a desenvolver infecções nas vias aéreas, explica a endocrinologista Ellen Paiva. É fundamental ter uma alimentação adequada e praticar atividades físicas para que seja possível preservar a musculatura na terceira idade, afirma a médica.

Vantagens e desvantagens do trabalho na terceira idade


Aposentados que retornam à ativa ou idosos que nunca pararam de trabalhar. Saiba quais são as vantagens e desvantagens que o mercado oferece para os mais experientes


Recentemente, uma medida colocou os idosos em destaque. O presidente Lula sancionou, em junho, o reajuste de 7,7% aos aposentados que ganham acima de um salário mínimo. Em um país onde o contingente de pessoas com mais de 60 anos – considerado idoso pelo Estatuto do Idoso – somava cerca de 21 milhões até 2008, superando índices europeus, é normal que se pense nas condições de vida da população mais velha. Mais numerosos nas ruas, os idosos também passaram a assumir um espaço maior no mercado de trabalho. De acordo com tabela fornecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, em 2006, as pessoas ocupadas com mais de 65 anos somavam 3.160 milhões. Em 2008, o número cresceu para 3. 317 milhões.
“Quando o aposentado entra novamente no mercado, ele tem a possibilidade de interagir e participar da vida social. Ele sai das condições de isolamento a que se submetia e tem a oportunidade de convívio com pessoas de outras idades”, afirma Maria Angélica Sanchez, presidente do departamento de gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
Para a psicóloga e professora da PUC-RS Irani Argimon, o aumento da auto-estima é uma das maiores vantagens para o idoso, que às vezes prefere nem se aposentar, seguindo no mercado de trabalho. “Sentir-se valorizado e ainda capaz reforça os seus relacionamentos familiares e sociais e consequentemente os do trabalho.”
Segundo Irani, um dos motivos que levam à volta ou à continuação no trabalho é a questão financeira, “visto que a aposentadoria rebaixa em muito a qualidade de vida do idoso. Outra questão são as possibilidades tanto cognitivas quanto emocionais de continuar uma jornada de trabalho por mais alguns anos.”
A possibilidade de o idoso ser parte significativa da força de trabalho foi constatada por uma pesquisa realizada no fim de 2009 pelo banco HSBC e pelo instituto Oxford Institute of Ageing. O estudo foi feito em 21 países, dentre eles o Brasil, e mostrou que a saúde em boas condições e a prontidão para novos desafios fizeram os idosos se tornarem fontes de sustento para suas famílias.
Segundo Maria Angélica, o trabalho na terceira idade também envolve desvantagens para o idoso. “A partir do momento que o trabalho torna-se obrigatório, por motivos financeiros, a responsabilidade do idoso chefe de família cresce. Não raro, filhos, com seus filhos, após descasamentos, migram para a casa dos pais. Isto faz com que a renda do idoso seja fundamental no orçamento mensal. Há, então, uma sobrecarga sobre o aposentado”, explica.
Para Irani, não há desvantagens. “O que pode acontecer é que, frente às novas tecnologias, a pessoa pode assustar-se e se sentir impotente em administrar esta velocidade, mas nada que não possa ser resolvido com um treinamento”, conclui.
Além de lojas e supermercados, os idosos são uma mão-de-obra crescente no setor de turismo, onde costumam ser requisitados para atender clientes da mesma faixa etária. Para a professora Sarah Harper, diretora do Oxford Institute, a contribuição dos idosos para a economia vai além dos contracheques que recebem, seja como trabalhadores da ativa, seja como aposentados.

Passado inglório

Há 21 anos, especialistas temiam que aposentadoria fosse sinônimo de pobreza. Depois da promulgação da Constituição de 1988, o cenário começou a melhorar. A lei estendeu a aposentadoria também aos trabalhadores rurais, mesmo que não tivessem contribuído. Além disso, os idosos pobres, mesmo que não tivessem contribuído, passaram a receber um salário mínimo.
Atualmente, a situação do idoso está melhor. Setenta e seis por cento recebem algum tipo de transferência do governo, tendo contribuído ou não. Na América Latina, o Brasil é o país com maior cobertura previdenciária.

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/vantagens-e-desvantagens-do-trabalho-na-terceira-idade/

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Evite fraudes em operações de crédito consignado



A terceira idade é a maior vítima de golpes em operações de empréstimo consignado. Saiba como evitar fraudes dessa natureza em seu benefício


O crédito consignado, também conhecido como empréstimo com desconto em folha, tem tirado muita gente endividada do sufoco. Como as taxas de juros são mais baixas, vários brasileiros recorrem a essa modalidade de crédito em momentos de dificuldades e mesmo na realização de desejos adiados por falta de dinheiro disponível.

Apesar dos benefícios do empréstimo consignado, muitas pessoas têm sido vítimas de operações fraudulentas de financeiras e correspondentes não regulamentados que agem de má fé. Os aposentados e pensionistas do INSS são alvos cada vez mais visados desses golpistas. 11 milhões de brasileiros com idade superior a 55 anos e renda a partir de R$ 1.000,00 convivem com o risco de perder boa parte do benefício em decorrência de descontos de empréstimos realizados sem o seu consentimento.

É fundamental, portanto, ter alguns cuidados para evitar golpes em operações de crédito consignado. Muitos golpes começam com uma ligação telefônica. O golpista consegue o número do telefone do aposentado e conta uma história para ludibriar o segurado. Jamais informe suas senhas e informações pessoais nessas conversas.

Para evitar golpes de empréstimos realizados sem o seu interesse, a minha sugestão é que você faça um acompanhamento regular de seu benefício. Caso desconfie que seja vítima de alguma operação suspeita, imprima um extrato através do site da Previdência Social e compareça a um dos postos do INSS para solicitar os valores descontados e descobrir a procedência dos descontos indevidos.

É direito seu ir até o banco ou financeira para comprovar que aquela assinatura não é sua. Você também pode formalizar a denúncia e é seu dever como cidadão fazê-lo. É só você ligar para a central do INSS, o número é 135.

O segurado também pode, por motivo de segurança, pedir para bloquear operações de crédito consignado em seu benefício. Caso precise de um empréstimo futuramente, o desbloqueio poderá ser feito a qualquer momento.

Devido aos constantes golpes em operações de empréstimo consignado, o Ministério da Previdência já afirmou que desenvolverá campanhas de alerta aos idosos. A Previdência Social disponibiliza em seu site (você poderá conferir o link logo abaixo) a regulamentação de operações de crédito com desconto em folha.

O empréstimo consignado, como já afirmei, é um instrumento benéfico em momentos de dificuldades financeiras e mesmo para a realização de projetos pessoais. Entretanto, é fundamental ter cautela na hora de solicitá-lo. Pesquise taxas de juros e escolha uma instituição financeira idônea. Essas são alternativas simples para evitar problemas futuros e garantir a sua segurança econômica.


Fonte: http://www.portalterceiraidade.com.br/dialogo_aberto/cidadania/banco_intermedium/index.htm

Idosos são as principais vítimas dos bandidos nas agências bancárias


Para assistir a reportagem, clique no link abaixo:

http://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/idosos-sao-as-principais-vitimas-dos-bandidos-nas-agencias-bancarias/1714367/

Aprenda a identificar maus tratos nos idosos



Infelizmente, nossos idosos sofrem maus tratos das mais diversas formas e, muitas vezes, as famílias e os profissionais de saúde não se conscientizam ou não percebem. Colocarei para nosso internautas uma série de dicas de como identificar sinais de maus tratos e violências contra idosos.
Sinais de Alerta de maus tratos em idosos:
  1. hematomas na pele, olhos roxos, ferimentos inexplicados
  2. quedas frequentes
  3. recusa do cuidador em deixar o idoso sozinho com outras pessoas
  4. procura de serviços de emergência com frequência
  5. perda de peso e sinais de denutrição
  6. óculos quebrados com frequência
  7. troca frequente de médicos
  8. roupas sujas, rasgadas e aparência de descuido
  9. escaras de decúbito em muitos lugares do corpo, com sinais de pouco tratamento
  10. sinais de sonolência excessiva por uso de medicamentos sedativos
  11. alterações de comportamento repentinas pelo idoso, principalmente perante estranhos
  12. idoso confuso, mas que família ou cuidador alega estar “esclerosado”
  13. doenças facilmente controláveis, mas que não melhoram por falta de tratamento adequado
  14. Finalmente, para os profissionais de saúde que trabalham em emergência: sempre pensar e desconfiar de situações onde idosos se “acidentam” dentro do próprio domicílio.

Psicólogo na ILPI: para quê?



O psicólogo é um profissional que normalmente consta no quadro de funcionários das Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), porém qual é a sua função? É fácil compreender que cabe ao nutricionista a elaboração do cardápio dos residentes (dentre outras funções), ao enfermeiro o cuidado geral do paciente (banho, curativos, administração da medicação, dentre outras funções), ao fisioterapeuta a realização de intervenções que busquem a melhora na locomoção, o alívio de dores e o aprimoramento das funções respiratórias (dentre outras atividades). O psicólogo também possui suas funções, as quais serão explicadas a seguir.
É comum pensar no psicólogo como aquele profissional que realiza psicoterapia que, segundo o dicionário Michaelis, é um “tratamento por métodos psicológicos. Conjunto das técnicas que visam ao tratamento das moléstias mentais por persuasão, sugestão, psicanálise, atividades lúdicas ou de trabalho.” Ou seja, o profissional que, através da fala, faz um tratamento relativo às questões psicológicas do paciente. O idoso institucionalizado pode necessitar deste tipo de tratamento, porém o trabalho do psicólogo nesta instituição não se resume a isto.
Um idoso que reside numa instituição de longa permanência pode necessitar da escuta terapêutica, por uma série de motivos pessoais, porém, esta demanda de ajuda deve partir do idoso: não se deve obrigar todos os internos a fazerem psicoterapia individual, visto que esta prática pode não surtir efeitos, ou mesmo ser negativa, caso o idoso não sinta a necessidade de ser ouvido e ajudado. Forçá-lo a “se abrir” pode parecer para ele uma invasão de privacidade.
É importante que o profissional da psicologia realize trabalhos com grupos de idosos, ao invés de enfocar apenas o trabalho individual. Em grupos é possível trabalhar a socialização, promover atividades, trabalhar com o debate de questões psicossociais comuns a esta etapa da vida. O psicólogo deve ter o cuidado e trabalhar temas que sejam do interesse dos idosos e desenvolver atividades que eles consideram prazerosas, sem obrigá-los a participar de tudo.
O Psicólogo também deve ter condições de avaliar o estado cognitivo do idoso periodicamente, utilizando instrumentos que avaliam memória, atenção, linguagem e outros domínios que podem apresentar alterações no processo de envelhecimento, para assim detectar se estas alterações são patológicas ou não. Ainda na mesma linha, não basta apenas avaliar, ele precisa, com os recursos disponíveis na instituição, arrumar meios para promover a estimulação cognitiva do idoso, ou seja, desenvolver atividades que sejam prazerosas e que estimulem a memória, a atenção, a linguagem, o raciocínio, a criatividade, dentre outras funções.
Os familiares também precisam de uma atenção por parte do psicólogo. Este profissional deve estar disponível para receber os familiares do idoso institucionalizado, estando pronto a ouvir o que os mesmos têm a dizer acerca do idoso. O profissional pode, por exemplo, no momento da admissão do idoso na instituição, auxiliar os familiares (normalmente os filhos) a lidar com a culpa de terem tomado esta decisão. Posteriormente, pode informá-los acerca do estado do idoso, reforçar sobre a importância de se manter os vínculos familiares, além de orientá-los sobre como proceder durante as visitas, se é válido levar o idoso para passar os finais de semana em casa, esclarecer sobre o processo de adaptação, ouvi-los e orientá-los nas questões que poderão surgir durante a permanência do idoso na instituição.
Tendo tudo isto em vista, fica claro que, inclusive nas ILPIs, o psicólogo é um profissional compromissado com a prevenção, a promoção da saúde do idoso, o tratamento de suas enfermidades e sua reabilitação, quando esta se faz possível. Importante destacar que o trabalho do psicólogo neste contexto não visa apenas o individual, mas também o grupo, assim como seu objeto de intervenção não é apenas o idoso, mas também a família.

Fonte: http://www.cuidardeidosos.com.br/psicologo-na-ilpi-pra-que/