quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Idosos independentes



Talvez você nunca tenha ouvido falar em sarcopenia e nem mesmo saiba o significado dessa estranha palavra. Porém, não podemos deixar de afirmar que esse importante fenômeno ocorre, indistintamente, em todos os seres humanos, apresentando uma importância fundamental em nosso processo de envelhecimento.

De uma maneira geral, podemos definir sarcopenia como uma perda constante e inevitável dos sarcômeros (células estruturais que formam o tecido muscular) que acontece aceleradamente, à medida que envelhecemos. Juntamente a outros inúmeros processos que contribuem para uma constante redução das capacidades e habilidades motoras durante o envelhecimento, a sarcopenia pode influenciar diretamente a nossa qualidade de vida, sobretudo, nas idades mais avançadas. Ao considerarmos os músculos esqueléticos como os verdadeiros “motores” do nosso corpo,  podemos admitir que uma perda demasiada do tecido muscular também significa uma importante perda de nossa capacidade funcional. Isso porque, alguns movimentos e rotinas diárias como sentar, levantar, subir escadas e até mesmo caminhar, exigem a manifestação de diferentes níveis de força. Menos massa muscular, menos força e uma menor capacidade funcional. O produto final disso é a perda gradativa da independência, algo não tão incomum para pessoas da terceira idade. Mas afinal, se isso ocorre apenas tardiamente, quando realmente devemos nos preocupar com esse fenômeno? Infelizmente, nesse caso, o tempo não está ao nosso lado. Ao tratarmos de sarcopenia, o ideal seria estipularmos um prazo mínimo para combate-lá! Quando? Hoje! Isso mesmo: mexa-se! Por incrível que possa parecer, alguns estudos nos mostram que mesmo antes de completarmos 30 anos de idade já experimentamos os primeiros sintomas da sarcopenia. Por volta dos 40 anos o processo se acelera, tomando uma maior proporção a cada ano vivido. Estima-se que aos 80 anos de idade já tenhamos perdido cerca de 50 % de nossa massa muscular!

Agora que sabemos um pouco mais sobre sarcopenia, voltemos ao ponto central das nossas discussões. Afinal, estamos aqui para falar de saúde e qualidade de vida, não é mesmo? A questão é a seguinte: podemos evitar a sarcopenia? Conforme descrevemos no início do texto, a sarcopenia é um processo natural e inerente a todos os seres humanos. Da mesma maneira que não podemos evitar o envelhecimento, não podemos evitar a perda da massa muscular que ocorre ao longo da vida. Por outro lado, podemos retardar demasiadamente essa perda e, algumas vezes, até reverter esse processo!  Milagre?! Não, apenas ciência e um pouco de suor! Isso mesmo: suor! Se você quiser manter os seus músculos “inteiros” por muitos e muitos anos, saiba que, ao lado de uma boa alimentação, o exercício físico é o seu maior aliado! Os estímulos mecânicos presentes em uma boa sessão de treinamento provocam respostas crônicas no tecido muscular, exigindo que seus músculos se recuperem periodicamente, preparando-se cada vez mais para um melhor desempenho. O resultado desse processo se traduz em músculos maiores e mecanicamente mais eficientes ao longo de toda a sua vida, inclusive na terceira idade. Claro que nem todos os tipos de treinamento são eficientes para o aumento e manutenção da massa muscular. Para esse fim, sabidamente, o treinamento de força contra altas resistências apresenta um melhor resultado. Mas lembre-se: essa resistência ( carga de treinamento) deve sempre ser individualizada e prescrita por um profissional devidamente habilitado.

Seguindo todos esses passos, você só tem a ganhar! Da mesma maneira que uma infância saudável “produz” um adulto saudável e com uma menor tendência à obesidade, uma fase adulta ativa e, sobretudo, amparada por um modelo científico de treinamento, significa uma velhice tranqüila e independente. Afinal, depois de tantos anos, não vale a pena perder a tão sonhada independência dos tempos da juventude, não é mesmo?

Fonte: http://www.taeq.com.br/data/Pages/LUMIS95CEA6E0ITEMIDEB0DA44472C141D188EFF847E1B16138PTBRIE.htm

Conheça o segredo da juventude na terceira idade (Mantenha-se jovem)


Há pessoas que envelhecem mais rapidamente. Por outro lado, há aqueles para quem o tempo parece não pesar. Mas qual será a fonte da juventude? Estudo realizado por especialistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, encontrou uma das respostas: o modo como o idoso se vê é fundamental para o rejuvenescimento. A pesquisa, feita com 516 homens e mulheres americanos, com mais de 70 anos de idade, durante seis anos, indicou que eles tendem a se sentir, em média, 13 anos mais novos do que realmente são.

De acordo com os pesquisadores, "manter-se positivo quanto ao fato de envelhecer pode muito bem ser associado ao fato de que continuar ativo preserva a saúde quando estamos velhos". Para o geriatra do Hospital Badim e professor da pós-graduação em geriatria e gerontologia da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), Luiz Eduardo Sampaio, apesar de a realidade sócio-econômica americana ser diferente da brasileira, a pesquisa é um importante indicador sobre a influência da idade psicológica na qualidade do envelhecimento. "A idade cronológica ainda é imutável, mas se trabalharmos melhor nossa idade psicológica, ou a nossa auto-percepção do tempo de vida, poderemos rejuvenescer mais", afirma.

A psicóloga Márcia Fraga Sampaio, que desenvolve um projeto para terceira idade no Hospital Memorial, acredita que se sentir mais jovem do que se é tem o seu lado positivo. Mas defende que o primeiro passo para uma velhice mais saudável é a aceitação da idade cronológica. "Essa é uma atitude positiva diante do envelhecer: manter a auto-estima aceitando a idade real. Sentir-se jovem é ter jovialidade e alegria de viver", enfatiza.

Esse é o caso de Iraci Casaes que, aos 77 anos, cursa a Universidade Aberta da Terceira Idade, na UERJ, e está sempre aberta a novos projetos, em especial os ligados ao teatro. "Não escondo minha idade, tenho orgulho de estar atuando nesta fase. Sou vaidosa e procuro me arrumar sempre", destaca. Para ela, essa é a fórmula da juventude.

Já os parceiros de dança de salão Claudionor Sanchas, 63 anos, e Rosita Naidim, 75, garantem sentir-se 15 anos mais jovens com a dança. "Minha mente é jovem e meu corpo acompanha. Ajudo na cozinha, nado e ainda arrumo tempo para os bailes. Você ainda duvida que eu tenho só 48?", brinca.

Otimismo e exercícios leves
A expectativa de vida no País, que era de 67 anos em 1991, aumentou para 72,5 anos em 2007, segundo o IBGE - uma diferença de 5 anos e meio. O médico Luiz Eduardo Sampaio acredita que os indicadores sociais estejam relacionados à evolução da medicina e à conquista do saneamento básico em algumas regiões do País.

Mas, além disso, destaca o especialista, para muitos idosos a capacidade da mente de encarar melhor a velhice também ajuda a curar doenças e promover a longevidades. "Está comprovado que o aspecto psicológico pode ser decisivo para impedir evolução de doenças."

No livro A Fonte da Juventude o autor mineiro João de Freitas Pereira destaca que o modo saudável de vida não significa fazer esforço excessivo nem se submeter a uma rotina cheia de sofrimento, mas sim se conhecer melhor, respeitar seu próprio corpo e seus limites. E, sobretudo, deixar o pessimismo de lado.

Especialistas afirmam que não há apenas um segredo para se sentir mais jovem, mas num aspecto concordam: atividade física moderada, que inclua exercícios como alongamento ou hidroginástica, são fundamentais para melhorar a saúde nesta etapa da vida.

Sinta-se mais jovem
- Aceite os limites do seu corpo
- Coma frutas e legumes
- Descubra alguma habilidade e a pratique
- Informe-se sobre novos tratamentos
- Faça exercícios físicos moderados
- Faça sexo
- Procure se socializar em grupos de atividades para a terceira idade
- Seja um pouco vaidoso
- Use protetor solar


Fonte: Agência O Dia

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Caminhar pode ajudar a prevenir demência



Dar um passo atrás do outro, com regularidade, sem pressa, é uma das melhores formas de manter o cérebro saudável na velhice, com sua plena capacidade cognitiva. Um estudo da Universidade de Pittsburgh, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, publicado na “Neurology”, a revista on-line da Academia Americana de Neurologia, monitorou durante 13 anos 299 voluntários. A pesquisa provou que eles conseguiram evitar a perda da memória e se prevenir da demência com caminhadas regulares. 
Os andarilhos, todos sem sinais de demência de acordo com testes neurológicos a que foram submetidos, tiveram suas caminhadas registradas e o cérebro monitorado em 1995. Outros testes foram feitos nove anos depois, em 2004, e mais uma vez em 2008, mostrando que aqueles que mais caminhavam tinham metade do risco de ter problemas de memória do que os que não se exercitavam. 
De acordo com a pesquisa, andar cerca de 14,5 quilômetros por semana é o ideal para beneficiar o cérebro e deve ser esta a meta do “exercício neurológico”. Segundo os autores, o grupo que andou menos dez quilômetros por semana apresentou um maior encolhimento cerebral ligado à idade que o de pessoas que andavam mais que essa distância. 
O cérebro encolhe na fase mais avançada da idade adulta, o que pode causar problemas de memória. Os resultados do nosso trabalho estimulam a realização de novas pesquisas para saber se exercício físico em pessoas mais velhas são uma medida eficaz contra demências, incluindo Alzheimer – disse Kirk Erickson, da Universidade de Pittsburgh e líder do estudo. 
A doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência, mata lentamente as células do cérebro, e atividades como caminhadas têm sido indicadas para aumentar o volume do cérebro.

Fonte:http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2010/10/13/caminhar-15km-por-semana-ajuda-prevenir-demencias-na-velhice-922775048.asp

A osteoporose e o idoso



A osteoporose é uma doença humana caracterizada pela dificuldade de retenção de cálcio pelos ossos, deixando-os então mais suscetíveis a fraturas. É uma doença que exige muita atenção e tratamento contínuo, especialmente se o paciente é idoso. O tratamento da osteoporose é realizado em princípio pela ingestão de suplementos alimentares ricos em cálcio, combinada com outras ações para permitir o fortalecimento ósseo.

O desenvolvimento da osteoporose está ligado em cerca de 70% dos casos observados a fatores de ordem genética. Os outros 30% de casos podem estar ligados a fatores ambientais possíveis de serem evitados ou mitigados. Entre esses fatores ambientais podemos incluir o tabagismo e o consumo de determinados alimentos ou medicamentos. As mulheres durante o período da gestação e depois da menopausa estão sujeitas a uma perda acentuada de cálcio no seu organismo.

Considera-se como ideal para o corpo humano a ingestão diária de 1.200 miligramas de cálcio. Pessoas com quadro de rejeição ao leite e aos seus derivados poderão, sob orientação médica, ingerir doses de suplementos de cálcio para prevenir a osteoporose. Podemos também fortalecer os ossos do corpo com exercícios regulares e exposição controlada ao sol.

O enfraquecimento dos ossos é uma das causas mais citadas para a queda de idosos. Ainda não está disponível um estudo conclusivo que relacione objetiva e quantitativamente o conjunto de fatores de risco, do corpo e ambientais, responsáveis pelas quedas de idosos.

Observou-se que a partir dos 30 anos de vida o cálcio deixa de ser reposto no organismo de maneira uniforme, fazendo com que algumas regiões da nossa massa óssea se tornem frágeis e mais sujeitos a fraturas. Esse é um processo de regulação natural do corpo humano destinado a evitar o excesso de calcificação do esqueleto de um indivíduo adulto, fato cujo acontecimento acarretaria dificuldades de movimentação.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, 30% das pessoas com mais de 65 anos sofrem quedas no mínimo uma vez por ano. Essa taxa sobe para 50% no caso das pessoas com mais de 80 anos, que costumam cair de novo em até um ano, em cerca de 60% dos casos.

Uma pesquisa da Fundação Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde, divulgada em 1998, revelou que a taxa de óbitos em decorrência das quedas foi de 14,24% para idosos com 80 anos ou mais, e de 5,26% para a faixa de 70 a 79 anos. As quedas são uma das maiores causas externas de mortalidade nessas faixas etárias.

A osteoporose é uma doença degenerativa que pode levar ao enfraquecimento dos ossos do corpo humano e a perda de massa óssea. É uma doença muito grave principalmente para os idosos que estão mais sujeitos a quedas, com uma série de conseqüências indesejáveis. O tratamento para a osteoporose pode incluir a ingestão de suplementos alimentares ricos em cálcio, exercícios físicos para o fortalecimento ósseo e banhos de sol. Além do tratamento propriamente dito os idosos acometidos de osteoporose devem ser cercados de uma série de condições ambientais preventivas tais como: iluminação adequada, tapetes antiderrapantes, barras de apoio nos banheiros, rampas, andadores, etc., para diminuir o risco de quedas. Neste como em tantos outros casos, prevenir é bem melhor do que remediar!

Belo Horizonte assegura qualidade de vida para os idosos



A constatação de que o Brasil deixa de ser, neste início de século, um país de jovens, como decorrência do processo de envelhecimento da população, mobiliza a Prefeitura de Belo Horizonte, responsável pela implantação de inúmeras ações específicas para os idosos. Alfabetização, na área de Educação, Centro de Referência em Geriatria, para tratamento de mal de Parkinson e Alzheimer, na Saúde, Ginástica Orientada, em Esportes, Programa de Assistência Alimentar à Terceira Idade, na área de Abastecimento, são algumas das iniciativas reconhecidas como exemplos entre as administrações municipais.

O foco das prioridades da administração inclui o fortalecimento dos grupos de convivência, que dão à população idosa autonomia e consciência para a defesa de direitos. A diversidade e qualidade dos programas da Prefeitura refletem o acerto da adoção, em 1999, da Política Municipal do Idoso, coordenada pela Coordenadoria de Direitos da Pessoa Idosa – CDPI.

Cabe ao órgão, vinculado à Secretaria Municipal Adjunta de Direitos da Cidadania, implementar programas, serviços e ações afirmativas que visam a promoção e defesa dos direitos da população idosa, a eliminação da discriminação e sua inserção na vida econômica, política, cultural e social. Para a viabilização de suas competências, cabe ainda à CDPI promover a articulação de redes de entidades parceiras, objetivando o aprimoramento das ações de atenção à população idosa. A Coordenadoria mantém, ainda, o Disque Idoso , para prestar atendimento e orientação telefônica sobre temas relacionados a este segmento da população.

Inclusão social

Os maiores de 60 anos são os principais freqüentadores dos Centros de Apoio e Convivência (CAC), onde encontram estruturas de aprendizado e acesso à internet, em Telecentros do programa BH Digital, desenvolvido pela Prodabel. O acesso à internet oferece a oportunidade de conhecer outras culturas. A inclusão ao mundo globalizado da tecnologia oferece maior segurança quando precisarem tirar uma senha eletrônica ou usarem um terminal bancário.

Serviços
Coordenadoria de Direitos da Pessoa Idosa – CDPI
Tel: (31)3277-4460  Fax: (31) 3277-4383
Disque Idoso: 3277- 4646
E-mail: disqueidoso@pbh.gov.br

Legislação
Lei 7930 de 30 de Dezembro de 1999
Política Municipal do Idoso gera condições para a proteção e a promoção da autonomia, da integração e da participação efetiva do idoso na sociedade.
Decreto nº 10. 953 de 15 de fevereiro de 2002
O Fundo Municipal do Idoso – FUMID, criado pela Lei nº 8.288, de 28 de dezembro de 2001, define normas de custeio e subsidia ações, projetos e programas que visem a promoção, a inserção e o desenvolvimento da cidadania do idoso, nos termos da Política Municipal do Idoso.

Você sabia?

Em Belo Horizonte, 230 mil pessoas (9,1% da população) tinham 60 anos ou mais em 2001 (IBGE)
As inovações tecnologias e da medicina aumentam a expectativa de vida da população.
No Brasil, são 15 milhões de consumidores, representando 14% da população adulta brasileira com idade acima de 60
Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas, eles devem chegar a 26 milhões de pessoas no Brasil, em 2020.

Legislação
Lei 7930 de 30 de Dezembro de 1999
Política Municipal do Idoso gera condições para a proteção e a promoção da autonomia, da integração e da participação efetiva do idoso na sociedade.
Decreto nº 10. 953 de 15 de fevereiro de 2002

O Fundo Municipal do Idoso – FUMID, criado pela Lei nº 8.288, de 28 de dezembro de 2001, define normas de custeio e subsidia ações, projetos e programas que visem a promoção, a inserção e o desenvolvimento da cidadania do idoso, nos termos da Política Municipal do Idoso.

Fonte: PBH

Ações para idosos nas vilas e favelas ainda são insuficientes



Os anos passam e as coisas se modificam. Contudo, a vontade de viver e se integrar à sociedade não diminui. Aliás, depoimentos de profissionais que trabalham com a terceira ou a melhor idade comprovam exatamente o contrário. No entanto, apesar do desejo de participação, as atividades para esse público nas vilas e favelas ainda não são suficientes.
Segundo a cartilha da Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania de Belo Horizonte, os objetivos da Coordenadoria de Direitos da Pessoa Idosa (CDPI) são a divulgação do Estatuto do Idoso e os trabalhos de fortalecimento da cidadania. Para viabilizar a execução das metas, são desenvolvidos projetos de inclusão digital, integração geracional, enfrentamento da violência contra os idosos entre vários outros. As ações apoiadas ou divulgadas pela Coordenadoria são opções, principalmente, para os idosos de vilas e favelas, que têm poucos recursos para investir em entretenimento e lazer, como viagens, passeios e cursos. Embora haja esforço do poder público em contemplar essa faixa etária, a ação ainda não atinge a maioria do público, como avaliam profissionais da área.

A cartilha da Coordenadoria de Direitos da Pessoa Idosa visa garantir o direito de acesso ao lazer e ressalta que é preciso uma união de forças de vários setores sociais. “A CDPI visa cumprir o seu papel na defesa dos direitos da pessoa idosa”, é o que estabelece a cartilha. O manual salienta que a articulação de uma rede que envolva o poder público, as instituições e a sociedade civil é de fundamental importância para a defesa dos direitos dos idosos.

“Os órgãos públicos devem articular políticas municipais capazes de abarcar o cidadão idoso, mas outros órgãos ligados à sociedade civil devem possuir autonomia para desenvolverem atividades em prol da mesma sociedade”, afirma a assistente social da Coordenadoria, Sônia Carvalho. Ela acredita que é dever do poder público promover políticas que atendam às pessoas da terceira idade. No entanto, acrescenta que órgãos sem ligação com o poder público e a própria sociedade civil podem criar ações que contemplem os idosos. “Não necessita exclusivamente da Coordenadoria ou da prefeitura para realizarem atividades sociais”, conclui. A Coordenadoria possui também o Disque idoso, que presta atendimento e orientação telefônica.


Serviços em destaque

A CDPI tem uma lista com mais de 250 nomes de Grupos de Apoio, que objetivam o trabalho com o idoso. Na capital mineira um Grupo que se destaca é o Centro de Apoio e Convivência (CAC), localizado à Rua Juscelino Barbosa, 30, no bairro Gameleira. Nele são oferecidas inúmeras atividades aos idosos. Dentre elas estão hidroginástica, massagem, dança de salão e assistência social. Porém, o idoso deve se associar ao centro pagando uma taxa anual de R$ 50 para ter desconto nas atividades organizadas pelo CAC.

O Serviço Social do Comércio (SESC) Santa Quitéria, no bairro Carlos Prates, também é uma opção para os idosos de Belo Horizonte e Região Metropolitana. De acordo com a diretora, Solange Narcísio, são oferecidas atividades físicas, como yoga, ginástica para a terceira e quarta idades, além de práticas esportivas, como vôlei e peteca. “Também oferecemos bailes mensais, seminários e palestras”, relata a diretora. Ela esclarece que, para participar, o idoso deve ter no mínimo 55 anos e ser associado ao SESC.

Os meios acadêmicos também desenvolvem atividades voltadas à terceira idade, como é o caso do projeto UNI Idoso, que conta com colaboração de alunos, responsáveis por proporcionar trabalhos manuais aos idosos inscritos. O projeto, voltado para pessoas acima dos 60 anos, abarca, gratuitamente, o total de 15 pessoas por semestre. As propostas do projeto são a reciclagem e a cidadania dos idosos. Segundo uma das responsáveis pelo UNI Idoso, trata-se de uma oficina. “Pretendemos integrar os idosos com a habilidade manual”, disse. As reuniões acontecem toda terça, das 13h às 14h50 e das 15h às 16h50, e qualquer idoso pode participar mediante inscrição no início do semestre letivo.


Apesar de existir oferta, ações voltadas para o público idoso ainda são insuficientes

Apesar dos avanços e projetos em desenvolvimento, a conclusão é que ainda são poucas as opções voltadas para os idosos que moram em vilas e favelas da capital mineira, pelo ao menos para a maioria deles. Nas regiões mais pobres de Belo Horizonte, as Pastorais - extensões da Igreja Católica nas comunidades - com trabalho inclinado à terceira idade se destacam.

Entre elas está a Pastoral do Idoso, no bairro Alto Vera Cruz. A coordenadora Terezinha Nunes explica que a grande dificuldade está na falta de recursos. “Como não possuímos dinheiro, gostaríamos que a prefeitura enviasse profissionais para que pudessem nos ensinar alguma atividade que no futuro se transformasse em uma geração de renda”, declara. A principal atividade desenvolvida pela Pastoral no bairro são os passeios culturais pela cidade. “Vamos a museus e praças. Recentemente, montamos uma história sobre a cidade do Museu Abílio Barreto”, afirma. Ela disse que o relacionamento com a comunidade é muito positivo e estende para aqueles que gostariam de participar da pastoral o convite. “Estamos abertos para outras comunidades. Seria muito bom estabelecer parcerias”, avalia.

Foto dessa matéria:
Arquivo do Centro de Apoio e Convivência - CAC
Retirada, com autorização, do site
www.cacfimdetarde.com.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Chá no Cinema


Projeto "Chá no Cinema"

Esta é a proposta que reune mensalmente no Shopping Bulevard pessoas acima de 60 anos. O projeto acontece sempre na última sexta-feira de cada mês no Cineart Boulevard.

Inscrições e informações através do telefone: 31-21037930

Patrocinador: Banco Bom Sucesso

Contatos:
Walterson Ribeiro: <walterson.ribeiro@grupobonsucesso.com.br>
Adriana Almeida: <adriana.almeida@grupobonsucesso.com.br>

Endereço: BOULEVARD SHOPPING: Av. dos Andradas 3000, Sta. Efigênia - BH/MG.

PROGRAMAÇÃO:
09:30    CHÁ
10:00    PALESTRAS (saúde e qualidade de vida da terceira idade)
10:30    FILME
12:30    ENCERRAMENTO

DIA/FILME

30/SET  VOCÊ VAI CONHECER O HOMEM DOS SEUS SONHOS                            
              

28/OUT  ALGUÉM TEM QUE CEDER

25/NOV  AMOR NOS TEMPOS DA CÓLERA

16/DEZ  O FILHO DA NOIVA


Você sabe quais são os Direitos Fundamentais Dos Idosos?



Acesse as informações sobre serviços e direitos para o idoso.

Idosos mais felizes têm expectativa de vida maior


Os brasileiros ficam mais felizes conforme envelhecem – ou pelo menos ficaram entre 2002 e 2008, segundo um estudo feito por pesquisadores do Reino Unido. A pesquisa, feita entre 2002 e 2008 por uma reunião de cinco conselhos de pesquisas britânicos, visava a estudar o impacto do crescimento econômico e das políticas sociais dos países em desenvolvimento na vida de seus cidadãos da terceira idade. No Brasil, foram entrevistados idosos das cidades de Ilhéus (BA) e do Rio de Janeiro (RJ).

Fonte: http://www.otempo.com.br/otempo/acervo/?IdEdicao=2207&IdNoticia=186720

Saxalescente.... você sabe o que isso significa?


Eles são sexagenários, mas têm espírito de adolescentes!!!