quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Alimentação saudável para idosos



O grupo de pessoas com mais de 50 anos podem ser divididas em 3 grandes grupos: acima da meia idade (de 50 a 65); os jovens idosos (65 a 74) e os idosos (acima de 75).
Esta secção refere-se às necessidades nutricionais dos jovens idosos e dos idosos. O grupo considerado como “acima da idade média” insere-se na secção Alimentação Saudável na idade Adulta.
Os jovens idosos podem ainda ter cerca de 20 anos activos à sua frente, por isso manter-se em forma e saudável é o objectivo principal na alimentação. Os idosos são mais susceptíveis de desenvolverem doenças crónicas, o que significará um maior apoio. Este grupo é o que apresenta uma maior taxa de crescimento na sociedade e tem necessidades nutricionais muito específicas.
Contudo, os conselhos nutricionais devem ser baseados nas características individuais do idoso, e não na sua idade cronológica.

Necessidades Nutricionais

Os requisitos energéticos do organismo diminuem com a idade, particularmente se a actividade física é limitada. Contudo, o corpo continua a precisar da mesmas quantidades de proteínas, vitaminas e minerais, por isso é fundamental que os alimentos sejam densos e ricos do ponto de vista nutricional.

Gordura

Restringir a ingestão de gorduras, em especial gorduras saturadas (gorduras de origem animal) de modo a manter a saúde cardiovascular, continua a ser um excelente conselho para idosos que estão bem e em forma. Acima dos 75 anos de idade, a restrição de gorduras não é aconselhada da mesma forma. A restrição de gorduras não é definitivamente aconselhada para aqueles que são frágeis, sofreram uma quebra de peso, ou têm fraco apetite. De facto, nestas situações, gordura adicional pode ser usada para aumentar as calorias nas refeições de modo a ganhar algum peso.

Fibras

Muitos idosos sofrem de obstipação e outros problemas intestinais. Para ajudar a minimizar estes problemas, o consumo de cereais, frutas e legumes deve ser encorajado, mas a ingestão exagerada de fibras não é a resposta, já que podem interferir com a absorção de outros nutrientes essenciais. Para ajudar os intestinos a funcionarem normalmente, é também muito importante beber bastantes líquidos, aproximadamente 6 copos por dia.

Fonte: http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?cat=22

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Reclusão pode causar depressão em idosos


Manter a vitalidade e a disposição para as atividades do dia a dia é fundamental para que o idoso não se sinta isolado e deprimido.
Para aqueles que têm como agravante doenças crônicas como a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) - problema que limita hábitos rotineiros como subir escadas, tomar banho sozinho a até falar - , ter o apoio da família e acompanhamento psicológico, somado ao tratamento adequado, é imprescindível.
Causada pela inalação de substâncias químicas, principalmente as do cigarro, a DPOC se manifesta principalmente em fumantes ou ex-fumantes acima de 40 anos. como a doença leva aproximadamente 17 anos para ser diagnosticada, é entre os idosos que ela se manifesta com mais frequência, sendo muitas vezes acompanhada de comorbidades como ansiedade, distúrbios do sono e depressão.
Segundo a pesquisa Revelar, cerca de 49% dos pacientes com DPOC apresentam depressão. O estudo, o único no Brasil que mapeou o perfil dos pacientes com a doença pulmonar obstrutiva crônica, foi feito com 229 pessoas com o diagnóstico confirmado da doença em quatro capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre).
A depressão foi apontada como um dos agravantes do DPOC, o que se deve ao fato de mais da metade dos pacientes entrevistados relatarem a necessidade de ajuda de terceiros para suas atividades rotineiras.
A pesquisa ainda apontou que 90% dos entrevistados vivem reclusos, realizando atividades de lazer somente em casa raramente tendo contato com o mundo exterior.

Fonte: Jornal O Debate - Edição  2505 - Dezembro 2011

Animais de estimação e os benefícios para saúde dos idosos



Embora os benefícios de ter um animal em casa sejam evidentes na terceira idade apenas 30% possuem a companhia de um animal de estimação. A convivência aumenta as interações sociais dos idosos, que ficam menos agitados e irritáveis, e a pressão arterial melhora. Este fato deve-se à conjugação de diversos fatores, entre eles a distração, a sensação de que há alguém que depende de si e a companhia amigável que faz esquecer os problemas.

Segundo César Ades, professor do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP), a companhia de um animal de estimação pode fazer diferença para os idosos em relação à qualidade de vida e aos estímulos para exercícios, que ajudam a melhorar a saúde física. “Idosos que possuem cães e gatos sofrem menos de depressão, problemas relacionados à pressão sanguínea, frequência cardíaca e capacidade motora, sendo estas questões reflexos das atividades físicas realizadas ao passear ou brincar com seu animal de estimação”, explica o especialista.

O aumento do número de animais de estimação entre os idosos promoveria maior qualidade de vida para e poderia até minimizar os impactos de saúde pública, com a redução dos índices de abandono de animais. “Um cão e um gato adulto, geralmente os tipos de animais encontrados em casas de abrigo, se adequam melhor ao perfil dos idosos”, informa o presidente da Comac. Além disso, Eles também se adaptam melhor ao novo lar e não têm os mesmos hábitos que os filhotes, sendo mais disciplinados nas brincadeiras e nos comportamentos.
 
Fonte: Clube do Pet

Idoso precisa aumentar força e potência para permanecer independente


Ao pensar em capoeira jamais irá passar pela sua cabeça um grupo de idosos numa roda praticando a atividade. Mas esse e outros tipos de exercícios físicos como corridas, musculação e esportes são muito indicados para manter a saúde e melhorar a qualidade de vida dos idosos.
Mauro Porto da Rocha, o Mestre Maurão, coordenador da Associação de Capoeira Mandinga, comenta que os maiores benefícios da capoeira para os idosos são o fortalecimento da musculatura e o alto astral, a musicalidade da capoeira que tem influência positiva na qualidade de vida dos alunos.
A professora Lilian França Wallerstein, mestre em ciências pela USP e especialista em envelhecimento e exercício físico, comenta que o idoso não é mais ou menos beneficiado pelo exercício do que o não idoso. “Os benefícios são os mesmos, o que muda é a velocidade e a intensidade das melhoras”, explica Wallerstein, que trabalha com idosos desde 2003.
Tudo depende também da atividade. Ela comenta que “o exercício é capaz de melhorar entre outras coisas, a força muscular, o funcionamento cardíaco e pulmonar, os valores da pressão arterial, os níveis de colesterol, de glicemia, a qualidade do sono, enfim, é possível melhorar e muito a qualidade de vida praticando exercícios frequentemente”.


Livro infantil estimula convivência e respeito entre crianças e idosos


Crianças costumam ser apegadas aos avós, sobretudo se eles mantêm o clássico hábito de "estragar" os netos. Um tal de chocolate para cá, um jogo de videogame fora de hora para lá e casa dos avós vira o paraíso secreto dos pequenos.
Embora esse bom relacionamento seja quase uma regra, não se deve deixar de explicar às crianças quais os direitos dos idosos. Principalmente porque há adultos que não respeitam pessoas em idades já avançadas, sejam elas membros da família ou não.
"Gente de Muitos Anos", lançamento da editora Autêntica, explica de maneira leve quais os direitos dos idosos, como é natural envelhecer, e incentiva a proximidade entre crianças e idosos.
Escrito por Marlô Carvalho e ilustrado por Suzana Armani, o livro traz ilustrações tridimensionais e imagens moldadas com massa de modelar, que compõem uma sequência de cenas didáticas e divertidas para as crianças.
Ao final, a autora mostra informações sobre o Estatuto do Idoso, que assegura pela lei os direitos dos mais velhos. O livrinho é uma oportunidade sutil para estimular o respeito das crianças em relação aos idosos e ensinar os pequenos a conviver com as diferenças.