Família esta que é adicionada por pais maternos e paternos, avós e tios…, onde encontramos pessoas com idade maior de 60, 70, 80 e até 90 anos, as quais podem apresentar-se independentes ou não, com autonomia ou acamadas, com quadros de demência ou ainda gestores financeiros para a nova família. Nossa, quantas mudanças na vida de um ser humano, mudanças na qualidade de vida, na afetividade, nos novos relacionamentos e na própria construção do novo seio familiar.
Dentro da família a pessoa é vista por ser ela mesma,independente da utilidade econômica, política ou social, ela é única, sem máscaras, na sua intimidade, faz parte da família sempre.
O idoso é visto como o principal membro da comunidade familiar, pois ele representa uma história de vida, a história daquela família, como se codificasse um gene, a biografia.
Porém nem todo idoso se adapta facilmente a um quadro que leve a mudança no ambiente , onde as alterações podem levar incapacidade de aceitar uma situação, como por exemplo na viuvez em que além das alterações psíquicas existe as alterações financeiras, mudança para morar com um outro filho, perda de sua individualidade e algumas vezes o sentimento de inutilidade e de peso para o familiar.
A aposentadoria, as perdas funcionais e sociais levam muitas vezes o idoso a um quadro depressivo, onde a sua baixa auto estima acaba por desestruturar ele próprio e a família.
E agora, o que fazemos quando a estrutura familiar esta comprometida, como devemos ajudar e como devemos orientar sem sermos vistos como profissionais que querem mudar o estilo da vida de uma família. Orientar de maneira que os familiares aprendam a ajudar o idoso a ter de volta a sua vida de uma maneira melhor, melhorando a auto-estima e desse modo ajudando a estruturar a família, levando a harmonia através do apoio e cuidados com todos.
E agora, o que fazemos quando a estrutura familiar esta comprometida, como devemos ajudar e como devemos orientar sem sermos vistos como profissionais que querem mudar o estilo da vida de uma família. Orientar de maneira que os familiares aprendam a ajudar o idoso a ter de volta a sua vida de uma maneira melhor, melhorando a auto-estima e desse modo ajudando a estruturar a família, levando a harmonia através do apoio e cuidados com todos.
Entretanto nem toda a família tem uma estrutura pronta para receber um idoso debilitado, nem todos tem uma família grande, às vezes encontramos idosos que vivem sozinhos, pois não tem a quem procurar, ou não tiveram filhos, ou estão brigados a anos com a família, ou todos já se foram de sua vida. Alguns tem a sorte e formam novos elos, os seus vizinhos , os seus amigos acabam por se tornar o cuidador, aquele que olha com carinho e dá o apoio, porém a falta da estrutura familiar fica como uma marca.