quinta-feira, 6 de setembro de 2012


Ecrevo minha monografia sobre a Terceira Idade. Lendo um livro, encontrei uma parte, que gostaria de dividir com vocês:

" Ela era a pessoa mais feliz que já conheci. Contudo, o sofrimento não lhe era estranho. Perdera o marido anos atrás, sua renda era muito magra e sua vista estava falhando. Mas ela criara os filhos e continuava jovial perante a vida. Sempre que eu de...
ixava de dar uma parada para visitá-la depois da escola, ela dizia: “Walter, senti sua falta hoje”.
Como eu adorava visitar o apartamento dela. Era cheio de gatos, peixes, passarinhos tartarugas e um cachorro chamado “Ginger”. Cada criança das vizinhanças tinha um interesse pessoal neles, e ela adorava que as crianças viessem. Um dia perguntei-lhe: “Como a senhora consegue dar conta de todos esses bichos?”. “Ela sorriu e disse:” gosto de cuidar de coisas vivas. “São um lembrete constante da beleza da vida”. Ela demonstrava aquele amor pela vida todas as noites quando sentava-se em seu alpendre e saudava calorosamente todos os que passavam. Seu lema era “alegria e despreocupação” – e era assim que ela era. Meus companheiros e eu aprendemos com ela uma lição para toda a vida: envelhecer não é só tolerável, como era divertido. Ela morreu poucos anos atrás, com mais de 80 anos, e aqueles que a conheciam e amavam diziam: “Ela certamente morreu alegre e despreocupada”.

O livro chama-se Envelhecer - A plenitude da Vida