Nova York, EUA. Um abrangente estudo realizado nos Estados Unidos revela
que idosos submetidos à cirurgia para remoção de catarata também
experimentam uma considerável redução nos riscos de ter uma fratura de
quadril causada por uma queda. As fraturas nessa região do corpo, que se
tornam mais frequentes com a idade, representam lesões sérias para os
mais velhos e têm complicações que podem custar a vida dos idosos.
"Enxergar ajuda você a transitar pelos ambientes e auxilia o equilíbrio. Os olhos e a visão desempenham um papel importante para nos mantermos estáveis", explica principal autora do estudo, Anne L. Coleman, que é professora de oftalmologia no Istituto de Olhos Jules Stein, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
Segurança. Esse estudo reforça as indicações de trabalhos anteriores ao afirmar que a cirurgia de catarata - um procedimento relativamente seguro para o paciente e com elevada taxa de sucesso - também pode aumentar a qualidade de vida dos idosos, melhorando o sono, permitindo que eles se envolvam mais com o que acontece à sua volta, fiquem mais ativos mentalmente e inibindo a depressão.
"A cirurgia de catarata é um procedimento eletivo. Assim, muitas vezes, as pessoas pensam que são velhas demais para fazê-la ou que têm doenças muito mais graves para lidar e acabam a deixando de lado", conta Coleman.
Contudo, o que o novo estudo mostra é que, se o idoso está começando a ter problemas de visão e o diagnóstico é de catarata, a pessoa já deve logo pensar em removê-la em prol de sua qualidade de vida.
Método. O estudo foi realizado em uma amostra com 1.1 milhão de usuários do sistema público de saúde norte-americano, todos com idade acima dos 65 anos. Dessa amostra, aqueles que haviam feito a cirurgia para remoção da catarata sofreram 16% menos fraturas no quadril no ano seguinte ao procedimento.
A exceção foram os pacientes mais jovens - entre 65 e 69 anos - para quem a incidência de fraturas aumentou. Os pesquisadores especulam que isso se deve ao fato de os pacientes mais jovens que fizeram a cirurgia serem pessoas ativas que removeram a catarata somente de um olho, o que pode piorar problemas de percepção de profundidade e de equilíbrio.
A amostragem também pode ter incluído pessoas com problemas neurológicos sérios. Todas essas dúvidas deixam ainda margem para que outros estudos sejam realizados com essa faixa etária.
Beneficiados. Os pacientes mais velhos, por outro lado, mostraram enormes benefícios com a cirurgia para a correção da catarata. Os idosos de 80 a 84 anos apresentaram uma redução de 28% na incidência de fraturas, e esse percentual inclui até mesmo os pacientes portadores de outras doenças e com problemas graves de saúde, como os cardíacos.
"Enxergar ajuda você a transitar pelos ambientes e auxilia o equilíbrio. Os olhos e a visão desempenham um papel importante para nos mantermos estáveis", explica principal autora do estudo, Anne L. Coleman, que é professora de oftalmologia no Istituto de Olhos Jules Stein, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
Segurança. Esse estudo reforça as indicações de trabalhos anteriores ao afirmar que a cirurgia de catarata - um procedimento relativamente seguro para o paciente e com elevada taxa de sucesso - também pode aumentar a qualidade de vida dos idosos, melhorando o sono, permitindo que eles se envolvam mais com o que acontece à sua volta, fiquem mais ativos mentalmente e inibindo a depressão.
"A cirurgia de catarata é um procedimento eletivo. Assim, muitas vezes, as pessoas pensam que são velhas demais para fazê-la ou que têm doenças muito mais graves para lidar e acabam a deixando de lado", conta Coleman.
Contudo, o que o novo estudo mostra é que, se o idoso está começando a ter problemas de visão e o diagnóstico é de catarata, a pessoa já deve logo pensar em removê-la em prol de sua qualidade de vida.
Método. O estudo foi realizado em uma amostra com 1.1 milhão de usuários do sistema público de saúde norte-americano, todos com idade acima dos 65 anos. Dessa amostra, aqueles que haviam feito a cirurgia para remoção da catarata sofreram 16% menos fraturas no quadril no ano seguinte ao procedimento.
A exceção foram os pacientes mais jovens - entre 65 e 69 anos - para quem a incidência de fraturas aumentou. Os pesquisadores especulam que isso se deve ao fato de os pacientes mais jovens que fizeram a cirurgia serem pessoas ativas que removeram a catarata somente de um olho, o que pode piorar problemas de percepção de profundidade e de equilíbrio.
A amostragem também pode ter incluído pessoas com problemas neurológicos sérios. Todas essas dúvidas deixam ainda margem para que outros estudos sejam realizados com essa faixa etária.
Beneficiados. Os pacientes mais velhos, por outro lado, mostraram enormes benefícios com a cirurgia para a correção da catarata. Os idosos de 80 a 84 anos apresentaram uma redução de 28% na incidência de fraturas, e esse percentual inclui até mesmo os pacientes portadores de outras doenças e com problemas graves de saúde, como os cardíacos.
Fonte: O Tempo
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